O Novo Testamento não parece justificar a ideia de duas voltas distintas de Cristo (uma vez para sua igreja antes da tribulação e depois, sete anos mais tarde, com a igreja para julgar os incrédulos). Mais uma vez, tal posição não é ensinado de maneira implícita em nenhuma passagem, sendo uma simples inferência baseada em diferenças entre várias passagens que descrevem a volta de Cristo a partir de perspectivas distintas.
Parece melhor concluir, com a grande maioria da igreja ao longo da história, que a igreja passará pelo período de tribulação predito por Jesus. Provavelmente não escolheríamos esse caminho para nós, mas a decisão não foi nossa. E se Deus deseja que algum de nós que hoje vivemos permaneça na terra até o tempo dessa grande tribulação, devemos dar ouvidos as palavras das escrituras (1 Pe 4:14; 2:21; Rm 8:17; Hb 2:10; Ap 2:10).
TEOLOGIA SISTEMÁTICA, p.969, Wayne Grudem.
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