quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

ABORTO É HOMICÍDIO


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Na ultima terça-feira (29/11) a 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que não é crime a interrupção voluntária da gestação efetivada no primeiro trimestre. O argumento é que “Em temas moralmente divisivos, o papel adequado do Estado não é tomar partido e impor uma visão, mas permitir que as mulheres façam a sua escolha de forma autônoma. O Estado precisa estar do lado de quem deseja ter o filho. O Estado precisa estar do lado de quem não deseja – geralmente porque não pode – ter o filho”, disse um dos ministros.

Simples assim: a mulher pode escolher interromper a gestação, pois sua condição social não permite, porque tem autonomia e é seu direito. Mas, e os direitos do próprio embrião? Quem os defenderá? Qual a culpa do embrião de ter sido fecundado? Ele merece ser morto? Um embrião é o quê, nada? O STF cometeu dois erros: legislou arbitrariamente em detrimento dos parlamentares responsáveis pela criação e produção de leis e decide que até o terceiro mês um embrião pode ser destruído ou assassinado.
Há vários argumentos em favor do aborto: o direito da mulher de fazer o que quiser com seu corpo, o perigo das clínicas ilegais, encargos financeiros a uma família pobre, filhos indesejados ou deficientes, gravidez por estupro ou incesto, etc. Aos que defendem que o nascituro deve viver só um argumento é suficiente: o embrião é uma pessoa com personalidade desde o momento da concepção.
Todos os argumentos em favor do aborto não levam em conta que o nascituro tem personalidade desde o momento da concepção. São marcados pela insensatez e embrutecimento humano, resultado de um tipo de filosofia humanista secular que permeia a cultura dos povos. Há uma forte tendência social de que os temas polêmicos devem ser considerados neutros, sem moralidade (amoral). A grande questão é que esse pensamento abre brechas para a aceitação de toda e qualquer prática independente dos seus resultados. Nisso também vemos que a sociedade atual prima pelo pragmatismo e relativismo. Não há nenhum interesse pelo conceito absoluto, a não ser quando tornam suas próprias teorias em absolutismo.
Os proponentes em favor do aborto não querem saber de todas as circunstancias que normalmente fazem surgir a ideia e pseudo necessidade da prática de aborto: namoro permissivo, promiscuidade sexual, falta de planejamento familiar, casos extraconjugais, etc. Não atentam para as responsabilidades nos relacionamentos, mas preferem insensivelmente dar cabo da vida de um inocente.
O seguinte pensamento, de um autor desconhecido, é pertinente: “Aborto, palavra enganosa que promete alívio, solução, salvação da desgraça... palavra que torna o brilho dos olhos, a graça dos movimentos e a inocência de cada criança um aguilhão a penetrar a consciência de milhares de vizinhas, colegas, alunas e filhas nossas, ameaçando roubar-lhes a sanidade mental e a estabilidade emocional”.
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