sexta-feira, 29 de setembro de 2017

A BÍBLIA GAY

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A ideia de produzir uma Bíblia comentada que inclua os homossexuais surgiu no ano de 2012. A Bíblia, segundo seus idealizadores é a primeira no Brasil que traz comentários voltados para as minorias também – negros, pessoas com necessidades especiais,mulheres, homoafetivos, transexuais, travestis, etc”. O autor da Bíblia Gay, intitulada como “Bíblia Comentada Graça sobre Graça”, afirma possuir formação acadêmica e ter consultado os textos originais (grego e hebraico) para a produção da obra. No entendimento do autor “seu objetivo é anunciar as boas novas de salvação a todas as pessoas”.

Logo de início percebemos que na verdade os comentários são interpretações revisionistas que tentam afirmar o sexo com as relações homossexuais. É apenas mais uma tentativa de tornar essas interpretações revisionistas oficiais e aceitáveis. É a crítica homossexual de que as traduções tradicionais da Bíblia são homofóbicas, discriminatórias, corrompidas, arcaicas, etc.

O erro inicial em qualquer produção neste nível ou similar está na desconsideração relacional entre o autor do texto antigo e o leitor moderno. Na interpretação do texto bíblico original, a distância temporal entre o autor e o leitor moderno deve ser minuciosamente considerada. O leitor moderno jamais deve alterar o sentido das passagens bíblicas levando em conta apenas o seu próprio tempo histórico. Ele deve buscar o sentido original do texto para os primeiros leitores e então depois de muita análise interpretativa, cultural, gramatical e histórica, é que ele deve contextualizar o texto bíblico. Ao não tomar esse primeiro cuidado, qualquer prática pode ser aceita e defendida: pastorado feminino, movimento feminista, homossexualidade, etc.

O segundo erro cometido é a adição ou subtração de palavras e ideias arbitrárias nos textos bíblicos que condenam a homossexualidade. Como o texto segue uma ideia doutrinária concatenada, os editores da Bíblia Gay devem obrigatoriamente alterar ou adulterar versículos anteriores ou posteriores.  No Deuteronômio (4:1,2) há uma advertência de Moisés para que os israelitas escutassem e obedecessem aos mandamentos do Senhor sem acrescentar ou tirar algo da sua Palavra. A mesma advertência possui valor universal e atemporal. Portanto, o autor da Bíblia Gay incorre neste erro e é passível do juízo Divino (Pv 30:5,6).

O terceiro erro é a insistência de que Deus por ser amor sanciona, aprova e legitima o amor entre pessoas do mesmo sexo. Nesta linha de pensamento só o que vale é o sentimento afetivo e amoroso. No entanto, o amor não é o único e exclusivo atributo de Deus. A Bíblia afirma que Deus também é santo (Is 6:3; Ap 4:8) e que “sua vontade quanto à sexualidade humana é que ela seja expressadentro do casamento heterossexual, sendo proibidas as relações homossexuais” (Gn 2:24).

O quarto erro é pensar que boa intenção exclui a ortodoxia doutrinária. Querer que o evangelho seja inclusivo é uma boa intenção, mas se para isso as doutrinas fundamentais tiverem de ser rejeitadas, violadas, adulteradas, corrompidas, então de nada vale. Ananias e Safira possuíam boa intenção ao levar o dinheiro da venda do seu imóvel aos apóstolos. Mas o ato foi misturado com mentira, inverdade e parcialidade.  

O quinto erro é a tentativa de produzir uma Teologia Cristã Gay. Todas as argumentações “teológicas” foram refutadas há muito tempo. Ao tentar fazer isso, as evidências históricas, culturais e gramaticais são desconsideradas a revelia e arbitrariamente.

Por fim, ao apontar esses erros não o fazemos com crueldade, discriminação social, violência, ira ou vingança, contra os homossexuais.  Produzir uma Bíblia com tendências homossexuais configura um grito de desespero.  



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sexta-feira, 22 de setembro de 2017

HOMOSSEXUALIDADE - DOENÇA OU PECADO?


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O juiz federal da 14ª vara do Distrito Federal, Brasília, concedeu liminar (15/09/2017) que abre brecha para que psicólogos ofereçam a terapia da reversão sexual, conhecida popularmente como cura gay. Não é de hoje que o assunto sobre se a homossexualidade é um distúrbio mental ou doença é discutido.

No final do século XIX a medicina e a psiquiatria classificou a homossexualidade como doença. Mas, mesmo dentro da medicina e da psiquiatria, no entanto, a homossexualidade não era universalmente vista como uma patologia. Alguns estudiosos, como Sigmund Freud e Henry Havelock Ellis adotaram posturas de aceitação. No início do século XX, Ellis (1901) argumentou que a homossexualidade era inata e, portanto, não era imoral, que não era uma doença, e que muitos homossexuais fizeram contribuições notáveis ​​para a sociedade. Nos EUA o assunto começou a ser discutido desde 1973 e a decisão dada pela Associação de Psiquiatria Americana foi remover o homossexualismo do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais ((Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders – DSM). A solução do assunto deu-se encerrado somente em 1986.

Creio que para a fé cristã a questão mais importante na discussão da homossexualidade não é se ela é doença ou não. Tal discussão é relevante do ponto de vista jurídico ou médico!! Considerar como doença me parece "forçar a barra", todavia, do ponto de vista cristão a prática é pecado. O que pode apresentar maior gravidade: a homossexualidade ser doença ou pecado?

Não creio que práticas como choques elétricos, terapias de reversão, hipnose, regressão ou outro qualquer método, seja capaz de produzir qualquer tipo de mudança na opção ou orientação sexual de uma pessoa. Contudo, penso que muitos homossexuais enfrentam grandes dificuldades psicológicas por conta da desaprovação social e moral e muitos deles querem se livrar das práticas homossexuais, mas não conseguem. Em suma o pecado (qualquer um deles) tem um efeito destrutivo sobre o pecador. O pecado torna a alma humana vazia e insatisfeita.

Não penso que os homossexuais precisam de cura física ou psicológica, pois não penso que homossexualidade seja doença ou distúrbio, mas de conversão espiritual ou regeneração em Cristo. Também avalio que a homossexualidade não é tão mais pecado que os desvios de conduta heterossexual. Toda a prática é pecado aos olhos de Deus.

Não é impossível para o homossexual receber a graça da salvação e libertação em Cristo, na sua vida. Isso já ocorreu no passado e ocorre ainda hoje. Sobre essa questão o apóstolo escreveu aos coríntios:
            
             Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os              sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os                  roubadores herdarão o reino de Deus.



 E é o que alguns têm sido; mas haveis sido lavados, mas haveis sido santificados, mas                        haveis  sido justificados em nome do Senhor Jesus, e pelo Espírito do nosso Deus. 

(I CORÍNTIOS 6:10,11).

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