por Matthew McMahon
O Princípio Regulador do Culto recebeu sua forma clássica e definitiva nas
confissões de fé reformadas do século XVII. Foi editado em linguagem idêntica
na Confissão de Fé de Westminster e na Confissão Batista Londrina de 1689.
Desta última extraímos a seguinte afirmativa:
“A luz da natureza mostra que existe um Deus, que tem senhorio e soberania
sobre todos, que é justo, bom, e faz o bem a todos; e que, portanto, deve ser
temido, amado, louvado, invocado, crido e servido, de todo o coração, de toda a
alma, e com todas as forças. Mas a maneira aceitável de se cultuar o Deus
verdadeiro é aquela instituída por Ele mesmo, e que está bem delimitada por sua
própria vontade revelada, para que Deus não seja adorado de acordo com as
imaginações e invenções humanas, nem com as sugestões de Satanás, nem por meio
de qualquer representação visível ou qualquer outro modo não prescrito nas
Sagradas Escrituras”.
O Princípio Regulador do Culto afirma apenas isto: “O verdadeiro culto é
ordenado somente por Deus; o falso culto é algo que Ele não ordenou”. Este era
o conceito puritano a respeito do culto. Nas palavras de Samuel Waldron:
“Parece que um dos obstáculos de ordem intelectual que impede os homens de
aceitarem o Princípio Regulador é que este envolve a idéia de que a igreja e
seu culto foram ordenados de maneira diferente do restante da vida. No que
concerne ao restante da vida, Deus estabelece para os homens os grandes e
abrangentes princípios de sua Palavra e, de acordo com os limites estabelecidos
nestas orientações, permite que eles conduzam suas vidas da melhor forma que
puderem. Ele não dá aos homens orientações detalhadas sobre como devem edificar
suas casas ou seguir carreiras seculares. O Princípio Regulador, por outro
lado, envolve uma limitação na iniciativa da vontade humana, o que não é
característico no que se refere ao restante de nossa vida. Evidentemente, isto
admite que existe uma diferença entre a maneira como o culto da igreja deve ser
regulado e a maneira como o restante da sociedade e a conduta humana devem ser
ordenadas. Portanto, o Princípio Regulador está sujeito a ofender muitas
pessoas, por considerarem-no como opressivo, específico e, por conseguinte, sob
suspeita, por não estar de acordo com a maneira de Deus lidar com os homens e
orientar os outros aspectos de nossa vida”.
Esta declaração é muito acertada, e reflete algo que realmente tem
acontecido.
Não obstante, devemos considerar apropriado o fato de que a casa de Deus e
a vida de seu povo são regulamentadas pelas normas e preceitos dEle. Temos de
reputar apropriado o fato de que a adoração acompanhada de reverência, amor,
devoção e regozijo em Deus seja fundamentada e regulada de acordo com as
Escrituras e os princípios estabelecidos por Ele. A adoração para o crente deve
ser uma expressão do amor de Deus retornando para Ele mesmo. Temos de
expressar-Lhe quão maravilhoso e bendito Ele é. Portanto, é impossível adorá-Lo
através de invenções e ingenuidades dos homens. É impossível adorá-Lo em uma
atmosfera que não foi estabelecida e ordenada por Ele e sua Palavra. O
Princípio Regulador, que encontramos na Bíblia e, fielmente expresso pelos
puritanos, não deve ser deixado de lado porque nós e a cultura contemporânea
somos mais fascinados e atraídos pelo entretenimento do que pela adoração a
Deus.
Os puritanos presbiterianos, ao formular os artigos da Confissão de
Westminster, e os batistas reformados, na Confissão de Fé de 1689, tinham o
mesmo alvo: o culto aceitável a Cristo. Primeiramente, vamos considerar a
Confissão de 1689 e veremos os argumentos bíblicos que apóiam sua afirmativa
sobre adoração. Esta confissão diz:
“A luz da natureza mostra que existe um Deus, que tem senhorio e soberania
sobre todos, que é justo, bom e faz o bem a todos; e que, portanto, deve ser
temido, amado, louvado, invocado, crido e servido, de todo coração, de toda a
alma, e com todas as forças”.
Nesta afirmação podemos ver os argumentos bíblicos e filosóficos para a
existência de Deus precedendo aqueles que dizem respeito a adoração a este Deus
existente. Se utilizássemos argumentos apologéticos, a própria luz da natureza
nos levaria à conclusão de que existe um Deus.
Ele é o soberano Senhor do universo. Isto não significa apenas que Deus é
soberano, mas também que Ele é soberano sobre todos, governando sobre todos os
seres viventes, todas as criaturas, e átomos, e em todas as partes do universo.
Ele é Deus sobre todas as coisas! Se existe um Deus que é bondoso, justo e faz
o bem a todos ou, pelo menos, pode fazer o bem a todos, Ele tem de ser adorado,
temido, amado, invocado, servido e nEle devemos confiar, com todo nosso
coração, alma e forças. Se este Deus é santo, então existe uma maneira correta
de nos aproximarmos dEle. De acordo com sua Palavra, o Senhor Jesus Cristo deu
à humanidade não apenas a habilidade de aproximar-se mas também todas as
diretrizes pelas quais podemos nos achegar a Deus. A expiação realizada por
Cristo assegura isto aos eleitos. Em essência, a Confissão Batista de 1689
afirma que temos de servir a Deus simplesmente porque Ele é Deus. Deste modo,
podemos observar que os puritanos batistas não podiam iniciar apenas afirmando
como o culto a Deus deveria ser orientado e realizado, sem primeiro falarem
algo sobre o Deus que temos de adorar.
A segunda parte do parágrafo diz o seguinte:
“Mas a maneira aceitável de se cultuar o Deus verdadeiro é aquela
instituída por Ele mesmo, e que está bem delimitada por sua própria vontade
revelada, para que Deus não seja adorado de acordo com as imaginações e
invenções humanas, nem com as sugestões de Satanás, nem por meio de qualquer
representação visível ou qualquer outro modo não prescrito nas Sagradas
Escrituras”.
O vocábulo “aceitável”, cuidadosamente escolhido e utilizado, implica
existir um modo inaceitável de adorar a Deus. E, visto que a adoração foi
instituída por Deus, está limitada por aquilo que Ele revelou a respeito de Si
mesmo. Somente o que lemos nas Escrituras, que expressamente estabelecem certas
condições para o culto, constituem o culto aceitável. Aquilo que o homem
procura fabricar, inventar, acrescentar e retirar ou aquilo que ele pode ser
tentado a fazer por ouvir o diabo não é adoração aceitável a Deus. E os
puritanos estavam certos ao afirmar que o culto a Deus não poderia ser
realizado através de qualquer representação visível ou de qualquer outra
maneira não prescrita nas Escrituras. Por isso, eles combateram a idolatria do
catolicismo romano, bem como suas imagens, ídolos e qualquer tipo de “culto da
vontade” (logo falaremos sobre o “culto da vontade”). Portanto, na Confissão Batista
de 1689, os puritanos tinham como alvo a pureza do culto, ou seja, aquele que
agrada a Deus, fundamentado exclusivamente na Bíblia. Eles não permitiriam, em
boa consciência, que o homem pecador determinasse por que meios eles mesmos se
aproximariam de Deus. E não é possível que qualquer cristão saudável imagine
estar tão acima do pecado, que se ache capaz de mostrar para Deus a maneira
pela qual se aproximaria dEle. Somente Deus, que é santo e puro, pode
determinar, por Si mesmo, a maneira pela qual os seres humanos podem
aproximar-se dEle.
Na Confissão Batista de 1689, existem quatro argumentos dos puritanos em
favor do Princípio Regulador da igreja e de seu culto. Primeiro: somente a Deus
pertence a prerrogativa de determinar os termos pelos quais os pecadores se
aproximam dEle, em adoração. Samuel Waldron citou James Bannerman em seu
folheto sobre o Princípio Regulador:
“O Princípio Fundamental que alicerça todo o argumento é este: em relação à
ordenança do culto público, compete a Deus e não ao homem determinar tanto os
termos quanto o modo pelo qual ele deve ser realizado. O caminho para nos
aproximarmos dEle foi obstruído e fechado em conseqüência do pecado do homem;
para este era impossível renovar o relacionamento que solenemente havia sido
interrompido pela sentença judicial que o excluía da presença e favor de Deus.
Aquele caminho seria aberto novamente, e a comunhão entre Deus e o homem,
restabelecida? Isto era algo que somente Deus poderia determinar. Se isto
aconteceria, em que termos aconteceria esse restabelecimento? De que maneira
seria outra vez mantida a comunhão entre a criatura e seu Criador? Isto também era
algo que somente Ele poderia resolver.”
Com efeito, Deus é justo em suas prerrogativas, e a Bíblia demonstra que
Ele exerce suas prerrogativas (Gn 4.1-5; Êx 20.4-6). Se Deus tivesse decretado
que seria adorado somente por aqueles que usam camisas brancas, teria o direito
de fazê-lo. Se Ele tivesse ordenado que todo crente deve usar camisas brancas
para adorá-Lo, posso imaginar que todos os crentes, porque amam seu Senhor,
sairiam e comprariam muitas, a fim de jamais ficar em falta. Eles viriam aos
cultos da igreja usando as camisas brancas que Deus lhes ordenou usarem para
sua adoração. Deus é o único que regula nossa adoração. Quão arrogantes são os
homens ao se imaginarem no direito de determinar, numa pequena parte que seja,
como Deus será adorado!
O segundo argumento no princípio puritano sobre o culto é este: a
introdução de práticas extra bíblicas tende inevitavelmente a anular e
menosprezar o culto designado por Deus (Mt 15.3, 8, 9; 2 Rs 16.10-18). A
passagem de 2 Reis 16.10-18 foi bem explicada por Samuel Waldron. Ele afirmou
que aquele relato é uma maravilhosa ilustração do modo pelo qual práticas extra
bíblicas inevitavelmente, e, com freqüência, de forma muito sutil, substituem a
maneira designada por Deus. Waldron nos mostra que o rei Acaz, em sua apostasia
e aliança com a Assíria, determinou em seu coração ter um altar semelhante ao
que vira em Damasco. Acaz ordenou a construção daquele altar e que fosse
colocado no lugar central do templo, antes ocupado pelo altar de bronze. O novo
altar substituiu o anterior como o local onde os sacrifícios regulares, da
manhã e da tarde, seriam oferecidos. Mas o altar designado por Deus não seria
destruído. É claro que não! Seria apenas colocado em um canto (v. 14). Em uma
observação em seu decreto sobre o assunto, o rei Acaz assegurou aos seus mais
tradicionais súditos que não pretendia insultar o velho altar designado por
Deus. O decreto terminava com estas palavras: “O altar de bronze ficará para a
minha deliberação posterior” (v. 15). Os inovadores com seus lábios reconheciam
os elementos de culto designados por Deus e, ao mesmo tempo, no exercício de
tal adoração, acabavam anulando o valor de tais elementos. Isso ilustra
admiravelmente a sutileza com que as práticas não ordenadas pela Bíblia tendem
a substituir o culto designado pelas Escrituras. Essa tendência é constatada em
igrejas evangélicas nas quais programas ingênuos ou mundanos, shows e
apresentações musicais, oportunidades para testemunho, coreografias e mímicas,
teatro, marionetes, danças e filmes cristãos assumem completamente o lugar ou
restringem os ele- mentos de adoração ordenados nas Escrituras.
O terceiro argumento envolvido no princípio que os puritanos extraíram das
Escrituras foi este: se os homens, pecadores, tivessem de acrescentar ao culto
qualquer elemento não ordenado por Deus, eles estariam, por meio dessa atitude,
questionando a sabedoria do Senhor Jesus e a plena suficiência das Escrituras.
Em 2 Timóteo Paulo afirma: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o
ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim
de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa
obra” (2 Tm 3. 16-17). O homem de Deus mencionado nestes versículos não se
refere a todo crente. Existem razões convincentes para identificarmos “homem de
Deus” como uma referência a homens como Timóteo, que tinham o encargo de
estabelecer a ordem e a liderança na igreja de Deus. Os presbíteros de uma
igreja devem utilizar as Escrituras de tal maneira que estabeleçam e regulem a
maneira como o culto será realizado. Eles não fazem isso impondo suas próprias
idéias a respeito; pelo contrário, eles o fazem por manterem-se fiéis à Palavra
de Deus, implementando o que Deus afirma e deseja no que concerne à adoração celebrada
por seu povo. Portanto, as Escrituras são capazes de habilitar completamente o
homem de Deus para toda boa obra na igreja de Deus, para a glória dEle através
da adoração.
Em quarto lugar, os puritanos eram inflexíveis em provar que a Bíblia
condena todo culto que não foi ordenado por Deus. Eis alguns textos que
compravam isto: Levítico 10.1-3; Deuteronômio 17.3; 4.2; 12.29-32; Josué 1.7;
23.6-8; Mateus 15.8-9, 13; Colossenses 2.20-23. Consideremos Levítico 10.1-3 e
as duas passagens citadas do Novo Testamento.
Levítico 10.1-3 afirma: “Nadabe e Abiú, filhos de Arão, tomaram cada um o
seu incensário, e puseram neles fogo, e sobre este, incenso, e trouxeram fogo
estranho perante a face do SENHOR, o que lhes não ordenara. Então, saiu fogo de
diante do SENHOR e os consumiu; e morreram perante o SENHOR. E falou Moisés a
Arão: Isto é o que o SENHOR disse: Mostrarei a minha santidade naqueles que se
cheguem a mim e serei glorificado diante de todo o povo. Porém Arão se calou”
(Lv 10.1-3). Esta passagem inicialmente nos mostra que Nadabe e Abiú
achegaram-se a Deus, para oferecer-Lhe incenso, mas Deus não o aceitou. Ele não
se agradou do que aqueles homens Lhe estavam ofertando. Nadabe e Abiú
ofereceram “fogo estranho”. Esta expressão é bastante admirável. Deus jamais
havia dito que alguém não Lhe poderia oferecer aquele tipo de fogo. Você pode
examinar toda a Bíblia, a fim de em vão procurar o mandamento que lhes proibia
de fazer isso. Pelo contrário, descobriremos o que Deus positivamente havia
dito. Embora não tenha proibido que alguém Lhe trouxesse esse fogo estranho, o
texto bíblico nos mostra que Deus não o aprovou e matou os homens que o
ofereceram. Nadabe e Abiú determinaram por si mesmos oferecer algo que Deus não
havia expressamente pedido; e, por causa disso, foram “consumidos” pelo Senhor.
O princípio aqui estabelecido permanece verdadeiro: Deus será “santificado”
naqueles que se aproximam dEle. Isto significa que seu povo haverá de
considerá-Lo “santo”, ou seja, completamente separado. Deus será glorificado,
ou através da execução de sua justiça sobre homens que oferecem fogo estranho,
ou através da correta adoração. O pecado de Nadabe e Abiú consistiu em oferecer
a Deus aquilo que Ele não havia ordenado. Deus não havia previamente ameaçado
de matá-los, se oferecessem fogo estranho; mas, apesar disso, Ele os matou.
Este fato nos mostra que temos de fazer uma exegese cuidadosa da Palavra de
Deus, para encontrarmos seu exato significado e nós mesmos não sermos vítimas
da ira divina. Ele é exigente no que se refere ao seu culto.
A segunda passagem que desejamos considerar é Mateus 15.8-9: “Este povo
honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. E em vão me
adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens”. Esta é uma declaração
notável. Jesus mostra que pessoas, embora professem o nome dEle, realmente não
O possuem, porque não O adoram em verdade. Elas O honram com seus lábios;
declaram-se cristãs, dizem que O amam e afirmam muitas outras coisas. (Observe
que nesta passagem da Bíblia Jesus estava falando sobre os fariseus, que
pareciam ter sua religião caprichosamente empacotada com o rótulo “justo para
Deus”.) Mas Jesus prosseguiu e declarou que os corações daqueles homens estavam
longe dEle; estavam em outro lugar, bem distante. Não pertenciam a Cristo. Eles
realmente não O adoravam. Pelo contrário, acrescentavam coisas à adoração
divina e, deste modo, ensinavam como “doutrinas” (ou verdades do evangelho) as
vãs imaginações dos homens. Os mandamentos criados por homens (tais como acréscimos
ao culto) são condenados, porque em verdade não honram a Cristo. O homem não
recebeu o direito de criar a atmosfera do culto e do aproximar-se de Deus.
Jesus condena essa atitude da parte do homem.
A terceira passagem que desejamos examinar é Colossenses 2.20-23: “Se
morrestes com Cristo para os rudimentos do mundo, por que, como se vivêsseis no
mundo, vos sujeitais a ordenanças: não manuseies isto, não proves aquilo, não
toques aquilo outro, segundo os preceitos e doutrinas dos homens? Pois que todas
estas coisas, com o uso, se destroem. Tais coisas, com efeito, têm aparência de
sabedoria, como culto de si mesmo, e de falsa humildade, e de rigor ascético;
todavia, não têm valor algum contra a sensualidade”.
Nesta passagem, o apóstolo Paulo estava refutando a falsa adoração que os
homens impõem sobre as demais pessoas. O culto que não está alicerçado na
correta orientação fornecida pelas Escrituras é chamado de “culto da vontade”.
Em essência, é uma adoração do “ego”, porque procede do “ego” e das coisas que
o agradam. O “culto da vontade” acontece quando fatores humanos são os agentes
pelos quais realiza-se a adoração. Com freqüência, ele ocorre quando o
auditório diz ao pastor o que deve ser pregado e como o culto deve ser
realizado. Muitas vezes a igreja satisfaz o mundo e cria uma atmosfera “não-
agressiva” a este, de modo que as pessoas do mundo encham a igreja.
Infelizmente, esta se torna semelhante ao mundo, ao invés de conversões de
almas transformarem o mundo na igreja. A adoração se torna uma questão de gosto
e conveniência. Os desejos humanos se tornam o elemento decisivo. Imaginem se
Nadabe e Abiú pudessem visitar igrejas contemporâneas, eles cairiam de joelhos
e lamentariam amargamente ao reconhecer que seu pecado ainda é praticado, e com
grande complacência e aceitação em nossos dias.
Os puritanos desejavam um culto simples e bíblico; regulavam-no pelas
Escrituras, ao invés de o realizarem de acordo com a vontade deles mesmos. Eles
não tinham qualquer desejo de oferecer “fogo estranho”, embora este fosse
bastante “estimulante” ao auditório. Não estavam interessados em montar um
“show”. Quando Elias estava no monte Carmelo (1 Reis 18), ele perguntou ao povo
se eles queriam seguir a Deus ou a Baal. Ao ser confrontado por esta pergunta,
o povo ficou em silêncio. Quando Elias declarou que desejava ter uma
“competição” (um “show”) com os sacerdotes de Baal, o que aconteceu ao povo?
Todos ficaram bastante interessados. “Sim, vamos ter um show.” E tiveram. Com
igrejas contemporâneas dá-se o mesmo. Elas querem “show”; desejam que caia fogo
do céu, que a igreja realize algo espetacular ou, pelo menos, promova tanto
entretenimento quanto possível. Mas isso não agrada a Deus. E, se não fosse por
causa da misericórdia de Deus, muitos hoje talvez fossem consumidos, assim como
Nadabe e Abiú o foram.
Fonte: http://www.editorafiel.com.br/artigos
Olá! Escrevi alguns artigos sobre esse tema, gostaria de compartilhar com todos. Em um deles abordo também a utilização errada desse que é um princípio, por parte de alguns irmãos:
ResponderExcluirhttp://filosofiacalvinista.blogspot.com.br/2009/09/programa-de-satisfacao-do-culto-cristao.html
http://filosofiacalvinista.blogspot.com.br/2010/02/o-principio-regulador-do-culto-e-sua.html
Meu irmão, grato pela sugestão. Com certeza será de grande edificação.
ResponderExcluirUm abraço.