sábado, 10 de dezembro de 2011

A GUARDA DO SÁBADO E O CRISTIANISMO (Subsidio EBD)

Por Gilson Barbosa

O texto bíblico (Ne 13.15-22) trata da guarda do sábado como uma ação religiosa capaz de produzir benefícios espirituais e aplacar a ira Divina. Portanto, relaciona-se, nesse sentido, estritamente com o povo judeu e não com os cristãos. Aliás, não só esse tema, mas, muitos outros também nada têm a ver com a igreja cristã. É preciso sinceridade e coragem para admitir isso com naturalidade após meticulosa análise aprofundada das práticas judaicas.

Hoje em dia há uma confusão generalizada sobre o quê manter e observar do Antigo Testamento. Doutrinas são contextualizadas e adaptadas ao cristianismo, festas judaicas são realizadas em algumas igrejas evangélicas, promessas à Israel e ao povo judeu são reivindicadas, certos rituais e cerimoniais são observados com uma áurea mística de “retorno” aos mandamentos bíblicos e, por isso, os que a praticam estão sob as bênçãos Divinas; os que as desobedecem, sob maldição.

A instituição de um dia de descanso está registrada em Genesis 2.2,3: “E, havendo Deus acabado no dia sétimo a sua obra, que tinha feito, descansou no sétimo dia de toda a sua obra, que tinha feito. E abençoou Deus o dia sétimo e o santificou; porque nele descansou de toda a sua obra, que Deus criara e fizera”. A palavra descansou tem de ser entendida como cessão da atividade criadora de Deus (concluído o ciclo da criação) e não como se Ele estivesse afadigado por essa realização, a ponto de necessitar de uma pausa para retomar seu vigor: Deus não se cansa.

Depois, a observância do sábado foi associada com o fato dos israelitas se libertarem do jugo dos egípcios: “Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR, teu Deus; não farás nenhuma obra nele, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu boi, nem o teu jumento, nem animal algum teu, nem o estrangeiro que está dentro de tuas portas; para que o teu servo e a tua serva descansem como tu; porque te lembrarás que foste servo na terra do Egito e que o SENHOR, teu Deus, te tirou dali com mão forte e braço estendido; pelo que o SENHOR, teu Deus, te ordenou que guardasses o dia de sábado”.

A palavra sábado aparece pela primeira vez em Êxodo 16.23: “E ele disse-lhes: Isto é o que o SENHOR tem dito: Amanhã é repouso, o santo sábado do SENHOR; o que quiserdes cozer no forno, cozei-o; e o que quiserdes cozer em água, cozei-o em água; e tudo o que sobejar ponde em guarda para vós até amanhã”. O sábado foi dado por Deus providencialmente no deserto junto com a dádiva do maná (pão). Era um dia livre do trabalho humano e cotidiano quando não havia necessidade de sair para buscar comida; era um dia de alegria e muita gratidão pela provisão e bondade do Senhor. Originalmente não era um dia como pesadas cargas religiosas, como se mostrou nos dias de Jesus, mas, um dia de descanso e renovação. Os religiosos o transformaram numa prática meramente legalista sem entender seu espírito.

Passou a ter força de lei em Êxodo 20.8-11, sendo o quarto mandamento ordenado por Deus no Decálogo: “Lembra-te do dia do sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra, mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR, teu Deus; não farás nenhuma obra, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro que está dentro das tuas portas. Porque em seis dias fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo que neles há e ao sétimo dia descansou; portanto, abençoou o SENHOR o dia do sábado e o santificou”.

O Decálogo ou Dez Palavras (Dez Mandamentos) são princípios e éticas fundamentais do Antigo Testamento e formam a base para a legislação de Israel. São leis que estabelecem como deveria ser a nação escolhida por Deus. Trata, então, da relação correta entre Israel e Deus, ou seja, como deveria proceder tal nação, segundo as exigências Divinas. Para tanto Deus lhes dá a Lei. Porém devemos entender que as leis, dadas por Deus à Israel, não estão contidas apenas nos Dez Mandamentos, mas no Pentateuco todo (os cincos primeiros livros da Bíblia – a Torah). 

Há grupos sectários, hoje em dia, que fazem distinção (ou separação) entre lei moral e cerimonial e, com isso querem dizer que a parte moral (apenas os dez mandamentos) permanece e a cerimonial (o resto da lei contida nos livros de Genesis a Deuteronômio) é que foi abolida por Cristo. Porém, numa análise detalhada essa artimanha não resiste. Por exemplo:

Nem Jesus, seus apóstolos, nem os judeus faziam ou conheciam tal distinção. Para eles, a lei era vista como um TODO; uma unidade. O apóstolo Paulo disse (I Co 14.34): “As mulheres estejam caladas nas igrejas, porque lhes não é permitido falar; mas estejam sujeitas, como também ordena a lei”. Onde está a lei que fundamenta o fato das mulheres manterem a sujeição? Está no Decálogo? Não, mas em Genesis 3.16: “E à mulher disse: Multiplicarei grandemente a tua dor e a tua conceição; com dor terás filhos; e o teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará”.

Um doutor da Lei perguntou a Jesus qual era o grande mandamento da lei. Jesus lhe respondeu: “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento. Este é o primeiro e grande mandamento”. Porém, até mesmo um sabatista sabe que este mandamento não está registrado no Decálogo, mas em Deuteronômio 6.5. Portanto, segundo tal pensamento ele seria cerimonial e não deveria ser obedecido, nem praticado?

A segunda parte da resposta que Jesus deu ao doutor da lei esclarece também que Ele considerou como lei moral uma prescrição que não constava no Decálogo: “E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo”. Jesus citou para ele Levítico 19.18: “Não te vingarás, nem guardarás ira contra os filhos do teu povo; mas amarás o teu próximo como a ti mesmo”.

Concluo afirmando que é falsa a distinção ou separação entre lei moral e lei cerimonial. Existem práticas ou proibições que fazem parte da “lei cerimonial” (segundo argumento dos judaizantes atuais), mas que são praticadas por eles, como por exemplo, a obediência à dieta alimentar. Os Adventistas do Sétimo Dia não comem carne de porco nem banha, mas essa proibição não consta no Decálogo. 

Não podemos esquecer que o antigo pacto (Velho Testamento) foi um acordo entre Deus e Israel e não com todos os homens, ou seja, universal. Leia Êxodo 19.3-6 e preste atenção nas expressões “casa de Jacó”, “filhos de Israel”, “tendes visto”, “vos levei”, “sereis minha propriedade particular”, “vós me sereis reino de sacerdotes e nação santa”, “são estas palavras que falarás aos filhos de Israel”. O concerto de Deus naquele tempo era nacional, local e temporária. Já no Novo Testamento o Pacto Divino é universal, geral e eterno.

Nos dias de Neemias a guarda do sábado (o quarto mandamento do Decálogo) estava sendo relegada, pois não cumpriam mais esta ordenança Divina transportando mercadorias, negociando e comercializando neste dia (Ne 13.15, 16, 20). Isto caracterizava profanação. Era sinal de que desconsideravam ou não se importavam com a aliança estabelecida entre Deus e seu povo, pois a guarda do sábado era o sinal desta aliança. Descumprindo esta lei, quebravam o acordo feito entre as partes e ficavam sob os efeitos da punição Divina.

Sabiam os israelitas que a infração desta lei implicava em severa pena: a morte por lapidação. “Estando, pois, os filhos de Israel no deserto, acharam um homem apanhando lenha no dia de sábado. E os que o acharam apanhando lenha o trouxeram a Moisés e a Arão, e a toda a congregação. E o puseram em guarda; porquanto ainda não estava declarado o que se lhe devia fazer. Disse, pois, o SENHOR a Moisés: Certamente morrerá o tal homem; toda a congregação com pedras o apedrejará fora do arraial. Então, toda a congregação o tirou para fora do arraial, e com pedras o apedrejaram, e morreu, como o SENHOR ordenara a Moisés” (Nm 15.32-36). Neste caso, não podiam nem mesmo acender fogo em suas casas.

Gostaria de saber dos sabatistas se aplicam, hoje, algum tipo de punição ou disciplina aos infratores do sábado. No caso de resposta negativa considero que não estejam levando a sério essencialmente sua obediência. No caso de resposta positiva gostaria de saber com que autoridade substituíram a punição por outra que não seja a lapidação? A aplicação da punição não teria de ser a mesma aplicada aos israelitas? Esse é o problema que temos quando insistimos em obedecer à lei hoje, ou seja, ou obedecemos toda a lei ou estaremos debaixo das sanções e maldições dela: “Todos aqueles, pois, que são das obras da lei estão debaixo da maldição; porque escrito está: Maldito todo aquele que não permanecer em todas as coisas que estão escritas no livro da lei, para fazê-las” (Gl 3.10).

Para os israelitas guardar o sábado significava ter lealdade ao Senhor e sua aliança: “Se desviares o teu pé do sábado, de fazer a tua vontade no meu santo dia, e se chamares ao sábado deleitoso e santo dia do SENHOR digno de honra, e se o honrares, não seguindo os teus caminhos, nem pretendendo fazer a tua própria vontade, nem falar as tuas próprias palavras, então, te deleitarás no SENHOR, e te farei cavalgar sobre as alturas da terra e te sustentarei com a herança de Jacó, teu pai; porque a boca do SENHOR o disse” (Is 58.13, 14). Este é o fato registrado em Neemias. Os judeus estavam sendo desleais com o Senhor por infringirem esse mandamento.

Alguém pode ter a idéia de que se não estamos mais debaixo da lei do Antigo Testamento então não temos mais lei alguma; outros nos acusam de anarquistas ou antinomistas. Também não é assim. Em Gálatas 6.2 e I Coríntios 9.21, o apóstolo Paulo fala sobre a lei de Cristo. Esta, podemos encontrar no Sermão da Montanha (Mt 5-7) quando Jesus proibiu o homicídio (5.21,22), o adultério (5.27,28), o juramento (5.34), a hipocrisia (6.1-5), a cobiça (6.19-34) e qualquer ato mau (7.12).

Os cristãos têm mandamentos: “Se me amardes, guardareis os meus mandamentos” (Jo 14.15); “Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, este é o que me ama” (Jo 14.21); “Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando” (Jo 15.14); “e qualquer coisa que lhe pedirmos, dele a receberemos, porque guardamos os seus mandamentos e fazemos o que é agradável à sua vista. E o seu mandamento é este: que creiamos no nome de seu Filho Jesus Cristo e nos amemos uns aos outros, segundo o seu mandamento. E aquele que guarda os seus mandamentos nele está, e ele nele. E nisto conhecemos que ele está em nós: pelo Espírito que nos tem dado” (I Jo 3.22-24). Porém, os mandamentos de Jesus, bem como dos apóstolos, estão baseados no amor e não há necessidade de que sejam legalistas, formais ou cerimoniais.

Como diz o escritor Ron Rhodes, em O cristianismo segundo a Bíblia, o dia de sábado celebrava o descanso de Deus depois de sua obra da criação do mundo (Gn 2.2). Deus estabeleceu o padrão para vida – trabalhar seis dias e descansar no sétimo. Mas, o que era para ser benção na vida do povo de Deus, foi aos poucos tido, pelas autoridades religiosas, apenas como regra e regulamento, depreciando o verdadeiro sentido apropriado do sábado. Os primeiros cristãos eram judeus e, portanto, obedeciam muitas ordens do judaísmo. Aos poucos foram entendendo que cristianismo e judaísmo são excludentes e que a salvação não se dá por mérito de guardar as leis, mas pelo sacrifício expiatório de Cristo na cruz.

Digo novamente que os cristãos não guardam o dia de domingo como complemento à obra de salvação operada por Cristo (aliás, não guardamos nem o domingo nem dia algum). Quem quiser guardar o sábado que o faça, mas, não diga que isso é obrigatório e requisito para a salvação. Aos poucos o dia de domingo, observado pela igreja cristã primitiva, foi se tornando algo natural e absorveu a guarda do sábado judaico. O domingo tornou-se importante para os cristãos devido à:

- Ressurreição de Jesus: “E, no primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao sepulcro de madrugada, sendo ainda escuro, e viu a pedra tirada do sepulcro” (Jo 20.1);

- Sua aparição aos discípulos: “Chegada, pois, a tarde daquele dia, o primeiro da semana, e cerradas as portas onde os discípulos, com medo dos judeus, se tinham ajuntado, chegou Jesus, e pôs-se no meio, e disse-lhes: Paz seja convosco!” (Jo 20.19).

- à reunião dos cristãos: “No primeiro dia da semana, ajuntando-se os discípulos para partir o pão, Paulo, que havia de partir no dia seguinte, falava com eles; e alargou a prática até à meia-noite” (At 20.7). O pastor Esequias Soares, em Heresias e Modismos, comenta que os cristãos primitivos reuniam-se no dia de domingo para cultuar ao Senhor e diz que esta informação consta num documento conhecido como Didaquê ou Ensino dos Doze Apóstolos, datado entre 70 e 120 d.C. Portanto, um documento extra bíblico, cujo valor é muito importante para sabermos como era a vida eclesiástica e as crenças dos antigos cristãos: “Reúnam-se no dia do Senhor para partir o pão e agradecer, depois de ter confessado os pecados, para que o sacrifício de vocês sejam puro”.

Aos que nos acusam dizendo que o domingo foi imposto aos cristãos, em vez do sábado, pelo imperador Constantino, portanto, por um pagão e católico romano, deveriam atentar para o fato de que os acontecimentos bíblicos e extra bíblico documentam registros que foram bem antes da existência dele. Aos que confiam que práticas legalistas, como a guarda de dias, proporcionam méritos para a salvação diante de Deus deveriam atentar para esta exortação paulina: “Guardais dias, e meses, e tempos, e anos. Receio de vós que haja eu trabalhado em vão para convosco” (Gl 4.10, 11).

Em Cristo,
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5 comentários:

  1. Prezado irmão Gilson,

    A paz do Senhor!

    Excelente a sua abordagem sobre o sábado. Parabéns!

    Em Cristo,

    Ciro Sanches Zibordi

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  2. ESSA HISTÓRIA DE NÃO ACEITAR A DIVISÃO DA LEI EWM CERIMONIAL, MORAL E CIVIL É TIPICO DE DISPENCIONALISTAS, POIS INÚMEROS TEOLOGOS REFORMADOS ACEITAM TAL DIVISÃO NÃO SENDO ISSO INVENÇÃO DOS ADVENTISTAS COMO AFIRMA OS LIDERES ASSEMBLEIANOS,MAS O QUE IMPORTA É O DENOMINACIONALISMO.

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  3. Leia http://estudosemteologia.blogspot.com.br/2010/12/sabado-o-memorial-da-criacao.html e tirem suas próprias ,com todo respeito irmãos ,que deus abençoe a todos !

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  4. Resolvi Guardar o sábado do Senhor e aconteceu algo sobrenatural

    Já indo para 6 anos descobri através de um servo de Deus e Jesus Cristo o quanto eu era amada por Deus e Jesus, desta forma imediatamente me rendi aos pés de Jesus Cristo e fui batizada através de uma Igreja evangélica pentecostal.
    Desde este dia sou feliz, amo a Deus a cada segundo da minha vida é tanto amor que recebo dele que muitas vezes tenho vontade de gritar mais gritar desesperadamente o nome dele para todos ouvirem.já a alguns anos depois da minha entrega a Deus e Jesus Crito, entrego nas ruas como doação de amor varias bíblias todos os dias antes de começar o meu trabalho em uma empresa.
    Minha Igreja não tem estudo bíblico então eu querendo saber tudo de porque Deus me amava tanto procurei e ouvi falar que a Igreja Adventista do Sétimo dia tinha o melhor estudo bíblico do mundo e que mostrava as verdades direto da Propriá palavra de Deus texto e contexto apenas na bíblia sempre na bíblia e que era tudo sem cobrar nada, DVDs de estudos grátis pelo correio e que melhor ainda tinha um canal de televisão chamado novo tempo na net 184 que dava os ensinos 24 h interruptivos,era tudo o que eu queria .
    Acabei encontrando todas as resposta e hoje depois de um ano de estudos sem sair de casa e sem pagar um centavo descobri toda a verdade da bíblia sagrada sem mascara ou maquiagem, porém, eu apenas não conseguia entender como eu uma pessoa que pensa em Deus 24 horas e o ama tanto a cada segundo deveria obedecer o quarto mandamento que foi escrito pelo próprio dedo de Deus para guardar o sábado e não o domingo, eu entendia que eu já o amava demais todos os dias não precisava de um dia para isso mais que ele já tinha de mim todos os dias.
    A duas semanas, eu , creio que dirigida pelo Espirito Santo, resolvi que iria guardar um sábado para adoração a Deus, sem fazer nada do meu interesse e sim guardar o dia inteiro só fazendo coisas para Deus como ler a bíblia,ouvir louvores,evangelizar pelo Zap, ver vídeos bíblicos, orar a Deus conversando com ele o dia inteiro pois aquele dia seria somente para ele.
    Foi a maior experiencia que tive nestes quase 6 anos que o conheci, comecei a guarda do sábado para o Senhor, eu orei pela manha,comecei a evangelizar pelo Zap, li a bíblia escolhi Ezequiel e depois de 4 ou 5 horas me guardando percebi em mim uma grande alegria desde a hora que eu havia acordado pela manha e percebi que eu não lembrei de meu trabalho na empresa, não lembrei dos meu problemas,parecia que eu não estava aqui na terra eu senti que algo estava me protegendo de tudo na realidade a minha mente só pensava em Deus e Jesus,eu realmente estava com a minha mente limpa de tudo eu me sentia alegre , descansada de tudo do mundo, chorava muito quando percebi que a guarda do sábado não era para Deus e sim era Deus e Jesus Cristo que estavam me guardando, me cuidando com muito amor e carinho pois chorava porque sentia me em outra dimensão, não sou louca e nunca deixei de amar a Deus eu nunca havia recebido esta benção de esquecer de tudo do meu mundo circular. Foi uma experiencia incrível, então descobri que Deus só havia detalhado tanto com seu próprio dedo no quarto mandamento textualizando mais neste mandamento do que nos outros nove porque ele queria realmente que nos os filhos dele entendesse que este mandamento foi criado para que ele pudesse cuidar de nos, colocando- nos no seu colo pois eu senti a verdadeira comunhão com a Trindade algo maravilhoso aconteceu, hoje já estou na guarda do meu segundo sábado e passei a semana toda me preparando, eu contei as horas para chegar na sexta feira no por do sol 7:27 H, agora estou compartilhando este testemunho porque Deus me tocou muito.

    Buscai primeiro o reino dos Céus e outras coisas, vos serao acrescentada.
    A melhor maneira que o homem dispõe para se aperfeiçoar, é aproximar-se de Deus.
    Deus é a lei e o legislador do Universo
    Felizes são os que ouvem a palavra de Deus e a guardam!

    Que a Paz e a Graça do Senhor Jesus Cristo permaneça em sua vida para sempre,Ámen, Ámen e Ámen.





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  5. Olá, Boa Noite!

    Que bom que esteja passando por um despertamento espiritual. Mas saiba que isso não tem nada a ver com o sábado em si. Se tiver, sinto te dizer, mas está equivocada.

    Não torne eventos, rituais, dias, meses, alimentação, como padrão e regra de salvação. Isso é um equívoco.

    Grande abraço.

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