domingo, 11 de dezembro de 2011

A SEITA DO REVERENDO MOON (Parte IV)

8 - João Batista

Moon crê que a causa da crucificação de Jesus foi a falha de João Batista. João foi enviado para abrir o caminho para Jesus chegar ao povo daquela época, mas falhou porque perdeu a .

Todavia João Batista, que nasceu com a missão de preparar seu caminho (Jo 1.23; Lc 1.76) falhou em cumprir sua missão (“Princípio Divino”, Sun Myung Moon, Editora Associação do Espírito Santo para a Unificação do Cristianismo Mundial, 1a edição, 1978, p. 262).

Se João tivesse seguido Jesus, após batizá-lo, e o apoiado com suficiente fervor, então todo o Israel poderia ter-se voltado para Jesus. Que grande impacto não surtiria, se suas forças tivessem se unido! Mas João, o principal precursor de Jesus, falhou na missão que Deus lhe dera: preparar Israel para o Messias. Em vez de dar testemunho direto da condição messiânica de Jesus, Batista na verdade tornou mais difícil a aceitação do povo (“Teologia da Unificação”, p. 175).

O que fez João Batista sem intenção?

João Batista, por exemplo, obstruiu sem intenção os planos divinos. Em vez de se unir com Jesus, continuou seu caminho independente. Assim, falhou em ser o mensageiro e o defensor de Jesus. O Princípio Divinonos diz que, por  João não estabelecer um fundamento adequado à Nova Era de Deus, como o principal precursor do Messias, o próprio Jesus teve de suportar os ataques de Satanás ao longo de quarenta dias de jejum e oração no deserto (“Teologia da Unificação”, p. 191).

Assim, segundo o moonismo, a traição de João Batista motivou o povo a abandonar Jesus e finalmente resultou na sua morte

9 -  Abolição do Inferno e Salvação UniversalInclusive do Diabo

Se os corações dos pais de famílias decaídas se entristecem pela infelicidade de um que seja dos seus filhos, quanto mais isto assim com Deus, o Pai Celeste! Em 2 Pedro 3.9 encontramos: “...o Senhor é longânimo para convosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se”. Por conseguinte, o Inferno não pode permanecer para sempre no mundo ideal, que deve realizar-se de acordo com a vontade de Deus. Até mesmo as forças de Satanás testificaram sobre o fato de ser, Jesus o filho de Deus (Mt 8.29). Quando chegarem os últimos Dias, até mesmo os maus espíritos descerão aos homens terrenos do mesmo nível, e, cooperando com eles, tomarão parte no cumprimento da vontade de Deus. Finalmente, depois de um devido período de tempo, a finalidade unificada da criação será alcançada.

O objetivo final da providência divina de restauração é salvar toda a humanidade. Portanto, é a intenção de Deus abolir o Inferno completamente, depois do término do período necessário para o pagamento completo de toda a indenização. Se o Inferno permanecesse eternamente no mundo da criação, mesmo depois da realização do propósito do bem de Deus, o resultado disto seria a contradição de um Deus imperfeito, sem mencionar a resultante imperfeição em seu ideal da criação e em sua providência da restauração (“Princípio Divino”, Sun Myung Moon, Editora Associação do Espírito Santo para a Unificação do Cristianismo Mundial, 1a edição, 1978, p. 144).

A Bíblia adverte que para os desobedientes ao Evangelho de Jesus haverá eterna perdição (2 Ts 1.7-9) e não são poucos os que ouvem o Evangelho e o rejeitam (Mc 16.15-16), pois o caminho largo e espaçoso conduz à perdição: Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; E porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucosque a encontrem (Mt 7.13-14). Não é esta a vontade de Deus, senão que todos sejam salvos, mas nem todos querem a salvação (Is 55.6, 7; 2 Co 6.2). Por outro lado, a posição do diabo e seus anjos é irreversível a seu lugar está preparado (Mt 25.41-46; Ap 20.10).

10 -  Contatos com Espíritos do Mundo EspiritualEspiritismo

A maioria das doutrinas ensinadas por Moon é decorrente de suas atividades mediúnicas. Conforme relata a história de sua infância, tem ele manifestado tendências clarividentes e dentre elas a de ter tido um encontro com Jesus quando tinha 12 anos de idade. Essa capacidade foi melhorando e atualmente ele fala diretamente com o mundo dos espíritos dos ancestrais, declarando ter falado com Moisés, Abraão a outros. A Igreja da Unificação iniciada na Coréia do Sul conserva as tradições das religiões orientais, dentre as quais está a crença de que os espíritos maus e bons dirigem os acontecimentos diários do mundo físico.

ATeologia da Unificaçãoenfatiza também a multiplicidade de espíritos que afetam nosso mundo, e influenciam o destino humano. Além do espírito de Deus, o Pai, e o de Jesus, existe uma multidão de benevolentes espíritos dos ancestrais, e de anjos que fazem contato com a Terra, e procuram dirigir as vidas dos homens (“Teologia da Unificação”, p. 241).

Como Moon chegou a saber que Cristo não veio para morrer na cruz?

Esclarecemos o fato de que Jesus não veio para morrer, mas se perguntarmos diretamente a Jesus através de comunicação espiritual, podemos ver o fato até mais claramente. Se um relacionamento direto for impossível, devemos procurar o testemunho de alguém com tal dom, afim determos aquela que nos dardo direito de ser a “esposa” a fim de receber o Messias (“Princípio Divino”, Sun Myung Moon, Editora Associação do Espírito Santo para a Unificação do Cristianismo Mundial, 1a edição, 1978, p. 117).

Compare a declaração acima com Mateus 16.21‑23, quando Jesus avisava os discípulos da sua próxima ida a Jerusalém onde seria rejeitado e por fim morto, para em seguida ressuscitar. Pedro passou a repreendê‑lo, quando então Jesus declarou abertamente ,... para trás de mim, Satanás, que me serves de escândalo...

Afirma ainda a Teologia da Unificação que os espíritos desencarnados acorrem à Terra para cooperar com a realização do propósito de Deus:

Em um momento de grande importância no trabalho providencial de Deus, os espíritos desencarnados acorrem à Terra para cooperar com a realização do propósito divino. Ao fazerem isso, têm possibilidade de concretizar rápidos progressos em seu próprio desenvolvimento (“Teologia da Unificação”, p. 322).

Um cristão esclarecido pela Bíblia aceitaria tal cooperação de espíritos desencarnados, que, embora assim se pense, não passam de espíritos enganadores? A resposta é não! E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz. Não é muito, pois que os seus ministros se transfigurem em ministros da justiça; o fim dos quais será conforme as suas obras (2 Co 11.14‑15; confira com Is 8.19‑20).

Ensina o “Princípio Divino”, que o corpo físico de João Batista substituía o de Elias, por ter Jesus chamado João Batista de Elias, porém, nós entendemos que não pessoalmente, mas ministerialmente. O ministério de João Batista era idêntico ao de Elias, mas João Batista não era Elias reencarnado (Jo 1.21).

Jesus assim falou porque Elias desceu sobre João Batista e cooperou com ele para cumprir a missão que ele deixou inacabada na terra, alcançando assim a finalidade da ressurreição através da segunda vinda. Desta forma, o corpo físico de João Batista substituía o de Elias, quando visto do ponto de vista de sua missão (Princípio Divino, Sun Myung Moon, Editora Associação do Espírito Santo para a Unificação do Cristianismo Mundial, 1ª edição, 1978, p. 138).

A luz da Bíblia, quem são esses espíritos dos ancestrais que procuram ajudar aos homens terrenos? Por proibir o contato dos vivos com os mortos (Lv 19.31; 20.6‑27; Dt 18.10‑12; Is 8.19, 20) podemos admitir que se trata das potestades do ar (Ef 2.2; 6.12) que operam nos filhos da desobediência. Jesus os tratou como espírito imundo (Lc 4.33‑35; 8.28,29).

 11 - A Salvação pelas Obras

Moon ensina que se pode pagar a dívida de mal, fazendo atos de indenização. O que significa indenização?

O significado de indenização: – corrigir as coisas que foram feitas erradas. Nós, para pagarmos indenização, temos de pagar o que fizemos de errado. Se nós temos 100% de indenização, Deus tem de ajudar. Para pagarmos indenização é muito importante o período: uma semana, um ano, dez anos etc. Deus quer restaurar toda a humanidade, para podermos pagar logo a nossa indenização Deus quer nos ajudar (“UM” de junho de 1981, p. 8).

O homem caiu (Gn 2.15-17; 3.1-6), mas sozinho não consegue restaurar-se. Para restaurar-se, deve caminhar ao contrário do que andou até agora.

Vejamos agora como se dá o pagamento da nossa dívida:

OPrincípio Divinoafirma que o homem pode transformar essa situação somente através da indenização. O que isso significa? No mundo secular, a indenização refere-se ao pagamento de uma dívida. Tornamo-nos livres quando pagamos par completo o que devemos. Ou, para usar a tradicional linguagem cristã, expiamos os nossos pecados por meio de atos de penitência específicos. Por isso, durante muitos séculos, a Igreja desenvolveu um elaborado sistema de penitência, através do qual os homens poderiam separar-se de Satanás, e alcançar a reconciliação com Deus (“Teologia da Unificação”, p. 276).

Como lemos acima, expiando os nossos pecados por meio de atos de penitência específicos, que podem ser: jejum, banhos frios, levantando cedo, levantando fundos por meio de vendas de papel para cartas, flores e outras quinquilharias de porta em porta, até 16 horas por dias.

Se não pudermos pagar 100% do que devemos, 95% ficarão por conta de Deus e nós pagaremos apenas os 5% restantes.

Não existe, de fato, nenhuma maneira de o homem expiar, por si mesmo, a flagrante ingratidão que tem dirigido ao seu Criador. No entanto, Deus anseia por uma reconciliação, tanto quanto o homem; assim, Ele misericordiosamente aceita uma compensação simbólica por tudo que tem sofrido. Se nos dermos para Deus, ainda que tenhamos saldado apenas 5% do custo total da redenção, Ele contribuirá, com alegria, nos restantes 95% – por assim dizer (“Teologia da Unificação”, pp. 279-280).

A Bíblia declara que nosso esforço em saldar o nosso débito para com Deus nada vale (Is 64.6) somos salvos pela na pessoa de Cristo, o qual é suficiente para nos salvar completamente. Porque pela graça sois salvos, por meio da ; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie (Ef 2.8-9; confira com Hb 7.25; 10.14).

FONTE: Série Apologética, Volume IV, Instituto Cristão de Pesquisas
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