TERCEIRO ARGUMENTO: INTOLERANCIA
Este argumento descaracteriza e deforma o significado das palavras. É a sútil maneira de dar nova forma as palavras fazendo que ela signifique o que fato nunca significou. Trata-se da linguística homossexual. Eles se apossaram dos significados de algumas palavras e tentam dominar, com base nelas, qualquer discussão sobre homossexualidade ou homossexualismo. Por exemplo, expressões tais como “fanatismo”, “intolerância”, “preconceito” tem sido interpretado como sinônimas de “cristãos”, “evangélicos”, “religiosos”, “pastores”. Os ativistas homossexuais estão apostando no poder e no uso das palavras – distorcidas é claro. Todo o esforço tem uma finalidade: silenciar os cristãos. Porém, refutamos essa linguística anárquica e dizemos que as palavras significam exatamente o que os léxicos a dezenas de anos vêm redigindo. Elas não devem e não podem sofrer alterações para atender as necessidades de um grupo social. As palavras “violência”, “ódio” possuem potencialmente e essencialmente o mesmo significado a todas as pessoas.
Os cristãos evangélicos repudiam a violência, o ódio, o preconceito contra qualquer pessoa e não é diferente com os homossexuais. Que eu saiba os cristãos não saem por aí assassinando homossexuais e nem são instruídos por seus líderes religiosos a fazerem isso. Noto que o interesse dos ativistas gays não é apenas coibir a violência ou o assassinato contra os homossexuais. Há algo mais que isso nos novos significados que estão dando as palavras acima. Não nego as noticias que eles são agredidos e sofrem violência, mais não vejo nada de especial ou diferente do que mulheres, idosos e crianças também têm padecido nas mãos de pessoas violentas. Estes atos são repudiados por todas as pessoas na sociedade (inclusive os cristãos) estão contemplados na nossa legislação e para o cometimento há penas. É simples, basta fazer valer a lei existente – não precisa criar mais e mais leis na tentativa de coibir a violência e os assassinatos contra um grupo. Violentar ou assassinar alguém é um ato infracional não por causa da opção sexual de alguém, mas pelo fato de ferir a dignidade da pessoa humana – e um homossexual não possui mais dignidade humana do que um heterossexual. Os “intolerantes” estão em toda a parte e penso que até mesmo entre os homossexuais. Um gay que tenha participado de todas as carreatas, passeatas, desfiles e que não perde quaisquer outros eventos pró-homossexual por nada, pode ser considerado também um “fanático” pela causa ou ideologia (Veja a definição e o significado da palavra “fanatismo” em um dicionário). Que eles usem as palavras como quiserem, só não façam com a intenção de subjugar os que não são simpatizantes da ideologia gay rotulando-os de homofóbicos (outra palavra usada com sentido deturpado para incriminar e amordaçar os que não concordam com o homossexualismo). Que fique claro, também, que os assassinatos existem também entre os próprios homossexuais. Do jeito que a mídia está publicando e propalando a causa gay (nas novelas da Rede Globo de Televisão, por exemplo) parece que os heterossexuais estão dispostos a dizimar e aniquilar os homossexuais do planeta – pra mim isso não passa de teatro dramático, e dos piores.
Tanto os que professam a fé cristã quanto um tradicionalista de bom senso não são ignorantes, intolerantes ou nutrem algum ódio contra os homossexuais. Analisando mais profundamente chego a conclusão: a militância gay é tão intensa e voraz que no fundo são eles que nutrem estes sentimentos por aqueles que não apoiam e nem concordam com suas práticas. Temos um exemplo bíblico, em Atos 21.27-30, onde os judeus legalistas tentaram matar o apóstolo Paulo numa explosão de ódio. Para estes, Paulo era um estorvo, lutava contra os seus direitos religiosos, ensinava doutrinas espúrias e queria convertê-los a Jesus Cristo. Depois de um tempo ficou claro quem de fato era os intolerantes. Num certo sentido acontece o mesmo com os homossexuais. As evidencias comprovam algumas questões que eles devem se ater de uma vez por todas.
Primeiro, não somos ignorantes a respeito da homossexualidade, mas acompanhamos os estudos e as pesquisas cientificas com a finalidade de ponderamos a respeito tema, e temos concluído que nem sempre as noticias são essencialmente como tem sido alardeadas por aí. Por isso olhamos a homossexualidade diferentemente de muitos na sociedade. Segundo, os cristãos não se pautam pela agenda da cultura ocidental. Quando todos inebriados por essa cultura dizem sim ao homossexualismo, nós optamos em dizer um sonoro não! Terceiro não temos preconceito, temos convicções. As convicções são sempre necessárias para uma interpretação particular do mundo e faz parte da cosmovisão cristã. Nós cremos que o Criador revelou suas intenções para a humanidade na Bíblia, que a Bíblia tem instruções específicas de como devemos conduzir nossas vidas, até mesmo em matéria de sexo, e que proíbe todas as formas de comportamento sexual fora do casamento heterossexual. Quarta, as diretrizes enunciadas na Bíblia têm implicações históricas. Estas diretrizes atualmente têm sido descartadas e em seu lugar foram introduzidas experiências sociais, tais como o casamento homossexual, e obviamente nós recusamos. Como cidadãos, participantes em uma cultura verdadeiramente diversificada, nós também temos a liberdade de recomendar a ela que, retornar a essas diretrizes bíblicas é uma opção legítima. Quinto, contestamos a homossexualidade sem deixar de reconhecer plenamente o valor dos homossexuais como pessoas. Rejeitamos a crença irracional de que discordar do comportamento de alguém é de alguma forma desumanizá-la. Sexto, nossas crenças não constituem uma fobia (por exemplo, homofobia). Conforme o dicionário Michaelis “fobia” é um nome genérico das várias espécies de medo mórbido. A fobia é irracional e constitui-se de medo ou receio de uma pessoa ou coisa, e os cristãos não possuem nem medo nem temor dos homossexuais. Discordar moralmente do seu comportamento sexual é uma coisa e ter medo é outra. Sétimo, classificar os tradicionalistas de racistas não é algo que se deva fazer e nem representa uma ação sincera. Os cristãos não acreditam na superioridade de alguns comportamentos em detrimento de outros, mas rejeitamos a noção de superioridade de umas pessoas sobre as outras. Finalmente, levamos a sério a admoestação de Cristo que devemos nos abster de julgar as pessoas (Mt 7.1), mas reconhecemos a necessidade de julgar o comportamento, como todas as pessoas devem fazer constantemente. Falar para que alguém corrija seu procedimento não é sinônimo de ódio nem de intolerância.
Assuntos sobre homossexualidade e homossexualismo é um desafio que nós cristãos não podemos evitar, especialmente quando eles utilizam as palavras de maneira controversa e muitas vezes mal interpretadas. Martin Luther King Jr. lembra-nos de que “A Igreja não é nem mestre do Estado, nem é servo do Estado. Pelo contrário, é a consciência do Estado".
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